terça-feira, 3 de julho de 2012

Morte dos inocentes


     Deus não aponta o dedo para o santo ou para o pecador. Ele estabeleceu Leis que atraem todos aos seus deslizes.



                   A morte dos inocentes


Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem.

Evangelho de Jesus segundo Mateus, cap. 2:18.



À percepção deficiente,

Todos os seres são inocentes;

Mas aos olhos do Onisciente,

Há sempre os imprudentes.



A morte ninguém aceita,

Acha que não chegou a hora,

Porém, o Espírito espreita,

A hora de ir embora.



Só o Senhor Deus sabe,

Se há morte inocente,

Somente Ele tem Ciência,

Do que vai em cada mente.



Para Deus não há maculados,

E nem tão pouco pecadores,

Existem os descuidados,

Que sofrem as próprias dores.



Se houve cumprimento,

Da palavra do Profeta,

É porque não houve Santo,

Nesta matança funesta.



Houve aí o mau carma,

Que a pessoa não venceu;

E na hora certa se cobra,

A morte ceifa o que é seu.



Até se compreender,

Que a morte não é cega,

O Homem vai sempre gemer,

Por tudo o que ela pega.

Quem busca viver a Vida Eterna não teme a morte.