terça-feira, 25 de outubro de 2011

E a Eternidade?

       Negar a própria Eternidade é algo terrível: Desce-se ao vale, as células se libertam e vão vivinhas para os diversos reinos e o inteligente Homem morre. Ele então se considera menos valioso que o seu corpo atômico que a todo instante sofre mutação. Que fim catastrófico! Negar o DEUS Eterno é negar a continuação da própria Vida após a decomposição. Você aceita isto?

                                                        E a Eternidade?

1 . Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha.
2 . Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles.
Livro dos Salmos, cap. 126:1 e 2.

Se nada se cria,
Nada se perde,
Tudo se transforma;
Vemos aí a forma,
Da existência da Eternidade.


Vemos o sol se esconder à noite
Para não sofrer o açoite
Da lua que desponta,
Para dar conta,
Do seu trabalho.


A semente é jogada na terra,
Morre na germinação,
Depois surge a árvore,
Com esplêndida vegetação.


Chuva desce do céu,
Depois sobe novamente,
É um trabalho sem véu,
Que se dá continuamente.


A água vira gelo,
Some por um instante,
Rápido volta a ser líquida,
Na sua composição constante.


Tudo muda de face
Ante o olhar humano
Que também usa disfarce.


Tudo vai e volta,
Numa rota permanente,
E o Homem vai negar,
Este roteiro convergente e divergente?


Tudo, tudo muda,
Animais, minerais,
Vegetais, hominais.


Há mudança total
No seio da Natureza,
Mostrando sua beleza,
E Homem não se perturba.