quinta-feira, 24 de novembro de 2022

PALCO DA POESIA

PALCO DA POESIA

1 Depois disso olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para cá, e Eu te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.

Apocalipse de JESUS CRISTO segundo São João, cap. IV:1.


 

JESUS CRISTO O VIDENTE UNIVERSAL.


No Palco da Poesia

Que é o Coração Humano

Toda pessoa se encontra

E sempre demonstra

O seu lado cordial

Por ser afinal

Um Todo Poético.


“A poesia não voltará a ritmar a ação; ela passará a antecipá-la.

Arthur Rimbaud (1854-1891).


A Vida é um Poema

Que vence o dilema

Da inexistência.


“Dos meus antepassados gauleses tenho os olhos azuis pálidos, uma firmeza limitada e a falta de habilidade na luta.

Arthur Rimbaud (1854-1891).


Nele a pessoa aparece

Numa arena sem disputa

Na qual apenas se desfruta

A ação apta

No meio da massa compacta

Que quer mostrar porque nasceu.


“A nossa pálida razão esconde-nos o infinito.

Arthur Rimbaud (1854-1891).


A razão pode esconder o infinito,

Mas o nosso Espírito

Retira o véu

E mostra o céu

Em todo o seu esplendor,

Pois é uma parte do TUDO

Em torno do qual

Gira o mais populoso Mundo

Que volita na imensidão

Com a sua População.


“O poeta faz-se vidente através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos.

Arthur Rimbaud (1854-1891).


Através do Verso

Ele encontra o seu Teto

E sai do inferno

Onde só habita

Quem ainda conflita

Com o seu Eu.


“Acredito que estou no inferno, portanto estou nele.

Arthur Rimbaud (1854-1891).


É hora de sair

Do infinitamente pequeno

Ir ao infinitamente grande

E com galhardia

Conquistar a sua Carta de Alforria.


“Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.”




Arthur Rimbaud (1854-1891).

Escritor e poeta francês.