CENTRO DE ESPECULAÇÃO
9 O coração do homem
traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.
Provérbios de
Salomão, cap. 16:9.
Salomão, rei, escritor, pregador, juiz,
compositor e poeta de DEUS
Obra
de Giovanni Antonio Pellegrini (1675-1741).
Pintor
italiano.
Tem o coração
O papel da
responsabilidade
E não a razão
Que está fora da
realidade.
“É o coração que
sente Deus e não a razão.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
Ela não sabe o que é o
Dever
E vive a satisfazer
Todos os seus
caprichos.
“A razão manda em nós
muito mais imperiosamente do que um senhor; é que, desobedecendo a um, é-se
infeliz, desobedecendo a outro, é-se tolo.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
Vive só para o
exterior
Sempre a se dispor
Das coisas
passageiras.
“O homem nasceu para o
prazer: ele sente-o e não precisa de mais provas. Ele segue assim a razão,
entregando-se ao prazer.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
A razão sempre se enfeita
Para que nenhuma
suspeita
Caia sobre ela.
“Quando a paixão nos
domina esquecemos o dever.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
A sua base tem muita
falha
E só não repara
Quem vive de ilusões.
“O homem é feito
visivelmente para pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito; e todo o
seu dever é pensar bem.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
A razão sempre duvida
E tudo convida
Para a sua mesa
De alimento
passageiro.
“O último esforço da razão
é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassam.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
O trabalho da razão
É sempre de
especulação,
Pois está em constante
mutação.
“Condição do homem:
inconstância, tédio, inquietação.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
Já o coração está em
contrição
Colocando-se à
disposição
Da Intuição Divina
Que tudo anima
Nos Universos criados.
“O coração tem razões que
a própria razão desconhece.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
O coração tem a Fé
Que põe de pé
As Forças da Natureza
E coloca na sua Ceia
O Amor, a Verdade e a
Justiça.
“A natureza tem perfeições que mostram que é
a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é apenas a imagem.”
Blaise Pascal (1623 -
1662).
Filósofo, físico,
teólogo, matemático e escritor francês.