Já se passaram mais
de dois milênios, e muita gente continua colocando a prêmio o seu Espírito, que
espera contrito uma solução para sair do mundo invisível e mostrar-se à luz.
E ninguém
acredita
Estes,
porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que
compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se
corrompem.
Epístola de Judas, cap. 1:10.
O mundo
humano,
Está
sentado num trono,
De
completa bestialidade.
A maior
parte ainda está,
Entre o
Ser e o não ser,
Pois não
quer viver.
Seu
interior é um inferno,
Mas acha
que vive no eterno.
Sua
composição mineral,
Como a
vegetal e animal,
Está
completamente morta,
E sempre
disposta,
A assim
permanecer.
O homem
simplesmente sonha,
Como uma
planta risonha,
E só se
sensibiliza,
Quando a
dor ou a ferida,
É em si
próprio.
Ele
imagina ver,
E mesmo
nesta fase crer,
Que
existe.
Ele ainda
está morto,
No
minério exposto,
Em todo o
seu corpo.
Ele ainda está no abandono,
Entre os
animais e seus intermediários,
Sem cogitar
dos cenários,
Do que é
verdadeiramente Humano.
Qual
animal vestido,
Acompanha
através do sentido,
A rota do
progresso,
Mesmo
estando imerso,
Em si
mesmo.
Anda num
carro do ano,
Usa a
roupa da moda,
Mora nos
grandes cartéis,
Mas se
encontra nos vergéis,
De sua
involução.
Faz
faculdade, faz curso,
Segue sem
dificuldade o curso,
Das
coisas mundanas.
Copia
tudo o que é terreno,
Para ele
isto é fácil,
Pois a
argila é o seu reino.
É nesta
areia movediça,
Que sua
inércia transita,
Com toda
facilidade.
Coisa que
por sinal,
Para ele
é o ideal.
Onde
desceu por causa do cinismo,
Por culpa
do completo egoísmo,
Escrito
em sua mente.
Agora o momento é de ascensão.
