sábado, 12 de junho de 2021

IRRELIGIOSO

IRRELIGIOSO

5 Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.

6 Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade.

7 Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram.

Evangelho de JESUS CRISTO segundo São Lucas, cap. 8:5 a 7.




O Semeador.



Obra de Vincente van Gogh (1853-1890).

Pintor holandês.

 

Como pode alguém

Dizer -se irreligioso,

Se tem uma família

E faz todo dia

O máximo para protege-la?

 

Como pode ser assim

Quando faz enfim

Uma faculdade?

 

Como pode assim definir-se

Alguém que tem amigo

E lhe concede o abrigo

Dos bons sentimentos?

 

Como pode alguém

Dizer que é irreligioso

Se numa firma trabalha

E nela espalha

As suas boas obras?

 

“A necessidade, a natureza e a história não são mais do que instrumentos da revelação do Espírito."


Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).

 

Religião é com certeza

A vivência diária

Que de maneira extraordinária

Toda pessoa vive.

 

Um político

Querendo ou não

Tem uma Religião,

Pois para chegar a tal ponto

Teve que ficar pronto

Em diversos conhecimentos.

 

O cientista de igual maneira

Não pode negar

Que para chegar

Ao final de uma experiência

Tem que sempre abrir

O Livro da Sabedoria

Que lhe chega dia a dia

Através da intuição.

 

"Razão é a rosa na cruz do sofrimento presente."

Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).

Filósofo alemão.

 

O filósofo que nega JESUS CRISTO,

Pois acha -O prolixo

Porque nada escreveu,

Tem que passar o olho seu

Pelo Livro do Conhecimento.

 

JESUS CRISTO

É um Exímio Escritor,

Pois escreveu em toda mente

A Sua Sã Doutrina

Melhorando a sina

De todas as Criaturas.

 

O economista

Que ainda conflita

Com a Economia Natural,

Tem que sentar afinal

Na cadeira da humildade

Para conhecer de verdade

O seu segredo,

Pois economia é uma ação religiosa

Que sempre comprova

A ação dos sentimentos.

 

Se um escritor quisesse demonstrar que a liberdade não lhe é necessária, pareceria um peixe querendo convencer-nos de que a água não lhe é útil.”

Mikhail Bulgakóv (1891-1940).

Escritor russo.