BRASAS DE FOGO
Põe-me como selo sobre o teu
coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e
duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes
labaredas.
Cântico dos Cânticos de Salomão, cap. 8:6.

Obra de

Edward John Poynter
Pintor francês (1836-1919).
Não pode ter felicidade
Quem ao ciúme se prende
E nunca se rende
Ao Amor da Liberdade.

O Amor é livre,
E por isso sobrevive
Em todas as épocas.
“Uma obra em que há teorias é
como um objeto no qual se deixa a etiqueta do preço.”
Marcel Proust - romancista, ensaísta e
critico literário francês (1871-1922).
O Amor não pode ser selado,
Pois ele é o nome do Criador
Do universo emancipado.
Aquele que não ama não conhece
Deus, pois Deus é Amor.
Primeira Epístola de João, cap. 4:8.

São João – profeta, escritor, evangelista e apóstolo de JESUS.
Rebaixá-lo à paixão,
Essa brasa de fogo
Que amplia o jogo
Do tição do ciúme,
É aprisioná-lo.
“O ciúme é muitas vezes uma inquieta necessidade de
tirania aplicada às coisas do amor.”
Marcel Proust - romancista, ensaísta e
critico literário francês (1871-1922).
O Amor é o céu aberto
Que dá um seguro teto
A toda criatura.

O Amor é um poder
Que faz alguém sobreviver
A si mesmo.
O Amor é livre
E quem nele vive
Jamais perecerá.
“Em certa idade, quer pela
astúcia quer por amor próprio, as coisas que mais desejamos são as que fingimos
não desejar.”

Marcel Proust - romancista, ensaísta e
critico literário francês (1871-1922).
O Amor é o elo de uma corrente
Que jamais se quebra,
Pois reina em toda mente
Em união com o coração.
