terça-feira, 17 de junho de 2014

A falsa vaidade

   Uma beleza que passa é apenas uma ilusão, um mistério, cujo império logo se desfaz na poeira dos tempos.




A falsa vaidade


   Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do PAI das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.
Epístola de São Tiago, cap. 1:17.


Embelezarei o meu corpo
E em cada porto
Porei disposta
A minha beleza.


Qual beleza?
Ela se acaba
E com a carne
Desce ao vale
Para se desfazer
Por não ser
Uma obra perfeita.


“Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto, assim também se murchará o rico em seus caminhos”.


A falsa vaidade
É uma riqueza
Que não põe mesa
Na idade madura
Quando a bela estrutura
Cai na decrepitude
E não mais ilude
Os olhares humanos.


   “até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás”.


   “Sem JESUS uma flor tem mil espinhos com JESUS um espinho tem mil flores”.

                 
    

   Irmão Bezerra de Menezes – Escritor, Empresário, Médico, Político Brasileiro (1831 a 1900).