terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O MAR DAS DESILUSÕES

 O MAR DAS DESILUSÕES

1 E vi levantar-se do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.

Apocalipse de JESUS, segundo João, cap. XIII:1.


São João, evangelista, escritor, jornalista, profeta, repórter e apóstolo de JESUS


 Vladimir Borovikovsky (1757-1825).  

Pintor russo.

 

O Apocalipse também denuncia

A besta que do mar emerge

E que sempre está

Realizando muito ato

Que prejudica de fato

A Alma das pessoas,

Pois traz sobre as suas cabeças

Nomes de blasfêmias,

Coisas que não encontram vênias

Diante da Justiça Divina.

 

10 Se alguém levar para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança (a paciência) e a fidelidade (a certeza) dos santos de DEUS.

Apocalipse de JESUS, segundo São João, cap. XIII:10.


Os quatro cavalos do Apocalipse.


O mar das desilusões

Crescem em enormes proporções,

Pois muita criatura

Ama toda figura

E olvida o que é real.

 

“A memória não tanto produz, mas revela a identidade pessoal, ao nos mostrar a relação de causa e efeito existente entre nossas diferentes percepções.

David Hume (1711 - 1776).

 

Fica à procura

De algo que se transfigura,

Pois adora o mistério,

Este grande império

Formado pela mente humana.

 

Os pensamentos pessoais

Juntam-se aos bilhões

De pensamentos carnais,

Tentando confundir o ser humano

Num mundo de efeitos passageiros;

Por isso a besta surge do mar

Que está a se movimentar

Nas diversas ondas...

 

E aí neste esconde, esconde,

Procura uma besta onde

Ela não pode estar,

Pois está subindo do mar

De sua própria consciência.

 

“Todas as nossas ideias ou percepções mais fracas são imitações de nossas mais vivas impressões ou percepções.

David Hume (1711 - 1776).

 

Fica procurando um dragão

Feito de carne e osso,

Quando ele está exposto

Em todos os seus maus atos.

 

É bom lembrar

Que são Jorge está a matar

Um dragão que tem o seu rosto.

 

Quer matar a satanás,

Uma enorme serpente

Venenosa e repelente,

Quando ele é tão somente

A soma de suas maldades.

 

“Quando uma bola de bilhar choca com outra, a segunda deve mover-se.

David Hume (1711 - 1776).

 

Quer tirar de cena

Todo falso profeta,

Quando ainda professa

Um monte de mentira

Impedindo a Luz Divina

De brilhar.

 

Quer dar fim

À grande prostituta

Infiel e astuta,

Quando quem a cria

É quem se desvia

Das Leis Divinas.

 

O homem sábio ajusta sua crença à evidência.

David Hume (1711 - 1776).

 

Vemos aí que este abismo

De onde esta besta se levanta

É a falta de Esperança

Em muitas Almas,

Que quer ver tudo às claras

Num espelho deformado.


“A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.

David Hume (1711 - 1776).

Filósofo, ensaísta e historiador escocês.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

CENTRO DE ESPECULAÇÃO

 CENTRO DE ESPECULAÇÃO

9 O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.

Provérbios de Salomão, cap. 16:9.

 


Salomão, rei, escritor, pregador, juiz, compositor e poeta de DEUS




Obra de Giovanni Antonio Pellegrini (1675-1741).

Pintor italiano.  


Tem o coração

O papel da responsabilidade

E não a razão

Que está fora da realidade.

 

“É o coração que sente Deus e não a razão.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

Ela não sabe o que é o Dever

E vive a satisfazer

Todos os seus caprichos.

 

“A razão manda em nós muito mais imperiosamente do que um senhor; é que, desobedecendo a um, é-se infeliz, desobedecendo a outro, é-se tolo.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

Vive só para o exterior

Sempre a se dispor

Das coisas passageiras.

 

“O homem nasceu para o prazer: ele sente-o e não precisa de mais provas. Ele segue assim a razão, entregando-se ao prazer.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

A razão sempre se enfeita

Para que nenhuma suspeita

Caia sobre ela.

 

“Quando a paixão nos domina esquecemos o dever.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

A sua base tem muita falha

E só não repara

Quem vive de ilusões.

 

“O homem é feito visivelmente para pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito; e todo o seu dever é pensar bem.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

A razão sempre duvida

E tudo convida

Para a sua mesa

De alimento passageiro.

 

“O último esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassam.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

O trabalho da razão

É sempre de especulação,

Pois está em constante mutação.

 

“Condição do homem: inconstância, tédio, inquietação.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

Já o coração está em contrição

Colocando-se à disposição

Da Intuição Divina

Que tudo anima

Nos Universos criados.

 

“O coração tem razões que a própria razão desconhece.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

 

O coração tem a Fé

Que põe de pé

As Forças da Natureza

E coloca na sua Ceia

O Amor, a Verdade e a Justiça.

 

“A natureza tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é apenas a imagem.

Blaise Pascal (1623 - 1662).

Filósofo, físico, teólogo, matemático e escritor francês.