O TUDO TESTEMUNHA
1 Bendize, ó minha Alma, ao SENHOR!
SENHOR, DEUS meu, como Tu és magnificente:
sobrevestido de glória e majestade,
2 coberto de luz, como de um manto.
Livro dos Salmos, cap. 104:1 e 2.
O Ser Humano
Só pode reclamar um Direito
Quando cumpre o Dever
De sempre obedecer
As Leis Divinas.
"E disse o divino: 'ame a seu inimigo!'
E eu obedeci e amei a mim mesmo."
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
O Animal tem o Direito
A uma diária ração,
Porque cumpre o Dever
Com toda dedicação.
“Quando matardes um animal, dizei-lhe com todo o coração: – Pelo mesmo poder com que te abato, também eu sou
abatido; e também eu serei consumido.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
O Pássaro tem o Direito
De voar pelo espaço,
Porque ele é de fato
O seu habitat,
Mas tem o Dever
De obedecer
Os meios de higiene.
“O rouxinol se recusa a fazer o seu ninho em uma gaiola, para
que a escravidão não seja o destino dos seus filhos.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
A Árvore tem o Direito
À terra e a água da chuva,
Mas tudo usa
Após cumprir o seu Dever
Dando frutos, folhas, raízes, galhos
E também florescer.
“As árvores são poemas que a terra escreve
para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o
nosso vazio.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
DEUS nada cria
Para viver à revelia
No Seu Reinado.
O Mar tem a Obrigação
De em sua enorme banheira
Receber homens, peixes
E toda a população,
E sustentar cada navegação
Que por ele trafega,
Mas tem o Direito
De ser sempre limpo
Para não ser extinto.
“Deve existir algo extranhamente sagrado no sal: está em
nossas lágrimas e no mar...”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
A Terra tem a Obrigação
De ser a sustentação
Dos reinos terrestres,
Mas tem o Direito
De manter limpa a sua esfera.
“Só volta para a eternidade quem procura na Terra a
eternidade.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
A Chuva tem o Dever
De sempre manter
Cada pedaço de chão
Com a sua água,
Mas tem o Direito
De descer sobre a terra
E encontrar nela
Vários escoadouros
Para não ficar represada.
“Faço votos que aprendas a amar as tempestades em vez de
fugir delas.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
Os Pomares têm o Dever
De frutos conceber
Para sustentar pássaros,
Homens e animais,
Mas têm o Direito
Ao grande respeito
Para todas as árvores frutíferas.
“Dizeis: darei só aos que precisam. Mas os vossos pomares
não dizem assim; dão para continuar a viver, pois reter é perecer.”
Khalil Gibran (1883 –
1931), escritor libanês.
As Flores têm o Dever
De sempre florescer
Para enfeitar os jardins,
Mas têm o Direito
De serem bem tratadas.
“As flores desabrocham para continuar a viver, pois reter é
perecer.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
A Abelha tem o Direito
De beijar a flor,
Mas tem o Dever
De cumprir o seu papel
Na produção do Mel.
“E para a flor a abelha é mensageira de amor. E, para
ambas, abelha e flor, o dar e o receber de prazer é uma necessidade e um
êxtase.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
O Fogo tem
a Obrigação
De aquecer tudo
O que existe neste mundo,
Mas tem o Direito de pedir
Que mantenham acesa a sua chama.
“E depois entrega-vos ao seu fogo sagrado, para
que vos torneis pão sagrado para a sagrada festa de Deus.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
A Água tem o Dever
De saciar a sede
De toda a Humanidade,
Mas tem o Direito
De ser mantida sempre cristalina.
“Toda vez que venho à fonte para beber encontro a própria água sedenta. E ela me bebe enquanto eu a bebo.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
O Sol tem o Dever
De atravessar os céus
Vencer todos os véus
E manter a vida na Terra,
Mas tem o Direito
De ficar bem alto
Para que os seus raios
Atinjam de fato
Todos os espaços.
“Não se pode chegar à alvorada a não ser pelo caminho da
noite.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.
A Lua tem a Obrigação
De aparecer de Noite
E impedir o açoite
Da escuridão,
Mas tem o Direito
De corrigir todo defeito
No seu caminho.
“Todos somos como a lua brilhante, ainda temos o nosso lado
sombrio.”
Khalil Gibran (1883 – 1931), escritor libanês.