1 De
novo, entrou JESUS a falar por parábolas, dizendo-lhes:
2 O
reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.
3
Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes
não quiseram vir.
4
Enviou ainda outros servos, com esta ordem: Dizei aos convidados: Eis que já
preparei o meu banquete; os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto;
vinde para as bodas.
Evangelho
de JESUS, segundo Mateus, cap. 22:1 a 4.
JESUS, as cinco virgens prudentes e o povo
Todo
mundo celebra bodas
Com
todo desprendimento,
Mas
as Bodas com JESUS
Fica
no esquecimento.
“E
estrelas mil cravejam-te, fagueiras,
Estrelas
falsas, mas que assim de perto,
Rutilam
tanto, como as verdadeiras...”
Raimundo Correia, poeta brasileiro
(1859-1911).
É boda
de safira e de prata
Incentivando
a massa
A
convidar a nata
Para
a cerimônia.
Anel de safira e diamante
“Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja aventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!”
Raimundo Correia, poeta brasileiro
(1859-1911).
É boda de ouro
Convidando
todo o povo
Para
os grandes esponsais.
Anel de ouro
É
boda de cristal
Para
a transação final
Dos
suntuosos empreendimentos.
Anel de cristal
É
boda de ouro branco e rubi
É
até de diamante
Engrandecendo
somente
O
casamento material.
Anel de ouro branco e rubi
“Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse.”
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse.”
Raimundo Correia, poeta brasileiro
(1859-1911).
Porém,
com JESUS CRISTO
Não
se faz boda nenhuma,
Porque
as Bodas de Pérola
Não
agrada a muito Espírito.
Aliança de Pérolas
Muitos
se preparam
Para
qualquer casamento,
Mas
do Consórcio Espiritual
Fogem
a todo momento.
É
boda de toda espécie
Onde
o CRIADOR Celeste
Do
TODO Universal
Não
participa da unificação conjugal.
“E qual do rei de Tule a taça de ouro,
Ó meu sacro, ó meu único tesouro!
Ó meu amor! tu morrerás comigo!”
Ó meu sacro, ó meu único tesouro!
Ó meu amor! tu morrerás comigo!”
Raimundo Correia, poeta brasileiro
(1859-1911).