O Canto cria

         O Amor é a mais bela melodia. E quem o canta com ritmo e harmonia? O CRIADOR INCRIADO.

O Canto cria

         3 e entoavam o cântico de Moisés, servo de DEUS, e o cântico do Cordeiro, o CRISTO, dizendo:

         Grandes e admiráveis são as Tuas obras, ó Senhor DEUS, Todo Poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações!

Apocalipse de JESUS segundo João, cap. 15:3.

A Música elevada

Cria em toda parte

Uma obra de arte

Que jamais se destrói.

Ela entra no Espírito

Que une contrito

Ao Todo Universal

O seu pequeno universo

Levantado pelo Supremo Arquiteto

Que gerou pelo Seu Divino Hino

As criaturas eternas.

O Canto

Vai por todo canto

Criando obras permanentes

Que partem da Divina MENTE

Espalhando uma semente

Que jamais se acaba.

É um atributo

Que toda criatura tem,

Visto que vem

Do Cantor Universal.

JESUS, o Economista Divino multiplica pães e peixes para a multidão.

Toda carência é uma dor

     Por que o CRIADOR INCRIADO não tem princípio nem fim? Porque ELE permanece no centro de tudo e de todos.

Toda carência é uma dor

     11 Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria,

     12 para que o meu espírito te cante louvores e não se cale.

     SENHOR, Deus meu, graças te darei para sempre.

     Livro dos Salmos, cap. 30:11 e 12.

A dúvida é uma dor

Que corrói a criatura

E muda a sua postura.

A inveja é uma dor,

Onde um ato comprometedor

Pode ser desfechado.

A fome é uma dor

Que deixa a criatura louca.

O que ela não faz

Por um prato de sopa?

O mau orgulho

É também uma dor atroz,

O homem se torna um perjuro

E nisso se compraz.

O mau egoísmo

É uma dor íntima

Que quando extinta

Alivia a criatura

De toda agrura.

Toda carência é uma dor

Porque há falta de amor.

A riqueza é uma dor

Quando o seu condutor

Prende-se a ela.

A pobreza é uma dor

Que não tem senhor,

Pois ela influencia todos

Nos seus diversos jogos.

Por quê?

Porque toda pessoa

Que neste planeta habita

Com ela coabita

Pelos maus atos.

Portanto,

Todo extremo

Não tem remo,

É um caminhar lateral

Onde as forças do mal

Sempre espreitam.

Daí se percebe

Que somente o equilíbrio protege

Qualquer Ser Humano.

“Não apague os meus círculos”.

Arquimedes, físico, matemático e inventor grego (287 a 212 a.C.).

Alta voz

    Somente o Amor tem a autoridade capaz de sublimar a dor, porque ela é sempre espiritual.

Alta voz

    Disse JESUS: Um Novo Mandamento Eu vos dou: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.

Evangelho de JESUS segundo João, cap. 13:34.

Transforme a sua dor

No perfeito Amor.

Transforme o desafio

Que te deixa por um fio

Em vitória.

Transforme a cruz

Num corpo de luz

Para iluminar as gentes

Que vegetam indiferentes

Negando a vida

Que dever ser sentida

Com toda intensidade

E jamais descartada.

Transforme tudo

Que está mudo

Em alta voz

Para despertar as almas.

A Ressurreição de JESUS

Obra prima de

Noel Coypel, pintor francês (1628 a 1707).

No pórtico de Salomão

     Quando o mau orgulho e a arrogância se fazem presentes a pessoa não percebe o que ocorre à sua volta.

No pórtico de Salomão

 

JESUS no pórtico de Salomão

Obra prima de

James Tissot, pintor francês (1836 a 1902).

Os fariseus

Tentaram JESUS, o FILHO DE DEUS,

Querendo saber

Com que  Autoridade

Ele ressuscitava os mortos

Cujos corpos

Já estavam dispostos

À sepultura?

Com que Autoridade

Curava os leprosos

Lançados à margem do caminho

Pelo seu estado daninho?

Com que Autoridade

Curava os paralíticos

Cujos Espíritos

Estavam sob a Lei do Carma?

Curava doentes

Completamente dementes?

Expulsava os obsessores

Cujos horrores

Espantavam as massas?

Na Oração ao PAI

JESUS, o Senhor da Paz,

Revela de onde vem a Sua Autoridade:

     1 Tendo JESUS falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: PAI, é chegada a hora; glorifica a teu FILHO, para que o FILHO te glorifique a ti,

     2 assim como Lhe conferiste Autoridade sobre toda a carne, a fim de que Ele conceda a Vida Eterna a todos os que Lhe deste.

Evangelho de JESUS segundo João, cap. 17:1 e 2.

Queima das paixões

       O Ser Humano deve vigiar constantemente os seus pensamentos, palavras e ações, para vencer todas as tentações do seu Espírito e da sua matéria.

Queima das paixões

       Levanta-se Deus; dispersam-se os seus inimigos; de sua presença fogem os que o aborrecem.

Livro dos Salmos, cap. 68:1.

Joguei no fogo

Todo desejo

E venci o medo

Que é um jogo

Muito perigoso.

E o fogo com paixão

Queimou cada objeto

Da minha escravidão.

Queimou a ira

Que produz a mentira

E o receio de ser sincera.

Queimou o ódio

Que queima por dentro

Com todo atrevimento

A alma de cada Ser.

Queimou o mau orgulho

Que serve de entulho

Nublando a consciência.

Queimou o mau egoísmo

Que alojava o cinismo

Por nome de economia.

Queimou a má inveja

Que a pessoa não herda,

Mas ela se faz presente

Em cada consciente

Agitando a serpente

Das más ações.

Queimou a má cobiça

Que o fogo atiça,

Mas também o apaga.

Queimou tudo isto

Que o Imortal Espírito

Tem de sublimar

Para poder fitar

Frente a frente

O Senhor JESUS.

JESUS no Sermão da Montanha

Obra prima de

 

Carl Heinrich Bloch, pintor dinamarquês (1834 a 1890).

Remir pecados

     Cada pessoa deve através do seu livre-arbítrio remir os seus deslizes através das boas ações.

Remir pecados

     17 Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre.

     18 Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.

Epístola de São Paulo aos Hebreus, cap. 10:17 e 18.

    

O Ser Humano

Para não ficar ao abandono

Dos seus pecados

Deve removê-los

Do Livro de Sua Vida.

Ele mesmo

Deve pelo próprio esforço

Sair do ermo

Em que se colocou

Quando se afastou

Do Amor de DEUS.

Tem a oportunidade

De no meio da Humanidade

Exercer a prática da Caridade

E remir os seus deslizes. 

      “Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício”. 

                Mahatma Gandhi, filósofo e libertador da Índia (1869 a 1948).